terça-feira, 3 de abril de 2012

CONSELHO


Recurso antigo e muito criticado, o conselho continua sendo largamente utilizado para transmitir a experiência nos diversos campos da Natureza.
Uma forma comum de ajuda, tanto no plano material como no moral, o conselho vem do nosso interior e seu uso é particularmente importante nas relações familiares, onde os pais procuram transmitir aos filhos seus conhecimentos da vida, na tentativa de mostrar os melhores caminhos para conseguir realizações e evitar tropeços e desilusões.
Através de conselhos, os psicólogos buscam propiciar a seus pacientes a liberação de sentimentos negativos que prejudicam a harmonização de suas personalidades e, na nossa Doutrina, esse método é aperfeiçoado pelas Entidades de Luz, que nos ajudam para o equilíbrio da personalidade com a individualidade.
Embora os conselhos nos ajudem, devemos nos lembrar de que temos uma consciência, com que devemos nos manter em sintonia e harmonia, cientes de que tudo ao nosso redor depende de nós mesmos, do equilíbrio do nosso Sol Interior (*). Sabemos que dentro de nós está a solução dos nossos problemas.
Nós vemos o lado exterior das coisas e dos fatos; só Deus conhece o íntimo. Ninguém pode decidir por nós as situações cujos detalhes mais íntimos estão no nosso coração.
Podemos – e devemos – ouvir conselhos, mas é necessário que saibamos adequá-los, com rigoroso critério, à realidade das situações. O mesmo deve ser observado quando pretendemos aconselhar alguém, lembrando de que vamos, apenas, fazer um balizamento, ajudando na medida certa, buscando auxiliar num momento em que, pelas circunstâncias, sentimos que aquele nosso irmão está fora da realidade, com sentimentos muito extremados, e se faça necessária uma volta à realidade dos acontecimentos.
Devemos ajudar, aconselhando àquele que está queixoso da vida com palavras de estímulo e confiança, mostrando o lado positivo e animador que existe em cada ser, mas sabendo que cada um é responsável por seus próprios atos, que cada um tem que saber escolher os seus caminhos por si mesmo, através de sua própria consciência, e que ninguém irá prestar contas por você. Você é o único responsável pela sua vida, pela sua jornada.
Pelo que recebemos através dos bons conselhos, recebidos com humildade, podemos reformar nossas vidas, verificar nossas fraquezas e melhorar nosso relacionamento com o mundo ao nosso redor e nossa conduta doutrinária.
Porém, devemos ignorar os maus conselhos, que procuram nos levar ao desânimo e atitudes violentas, violentando nossa natureza divina e nos baixando as vibrações.
Quem faz a distinção entre o bom e o mau conselho é a nossa consciência.
Vamos procurar ajudar sempre ao nosso próximo, seja com um bom conselho, um sorriso ou pela força de um bom pensamento.
O conselho, nascido do sentimento sincero de ajuda, iluminado pelo amor incondicional, é uma dádiva, um grande trabalho que realizamos na Lei do Auxílio.
Nunca poderemos deixar que mágoas (*) e ressentimentos (*) contaminem nossos conselhos, para que não provoquemos o desânimo ou o desalento em nossos irmãos. Nossas palavras devem ser sempre de estímulo e esperança, de conforto e alívio, uma luz a brilhar na escuridão do desespero.

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