Com a aproximação do Terceiro Milênio,
surgiu a necessidade de mais uma vez ser feita a integração das raízes
capelinas neste planeta.
Um espírito foi preparado, na
Espiritualidade Maior, para trazer à Terra a Doutrina de Pai Seta
Branca, após experiência de muitos milênios, portando a força dos
Equitumans, a ciência dos Tumuchy e tendo como principal missão a
reunião dos Jaguares e a criação da figura inovadora do Doutrinador,
manipulando as forças projetadas pela Corrente Indiana do Espaço e pelas
Correntes Brancas do Oriente Maior.
Tendo reencarnado em diversas épocas com
papéis preponderantes em suas épocas, como, por exemplo, Pytia,
Cleópatra e Natasha, esse espírito conhecido no mundo espiritual como
Koatay 108, portador de 108 mantras de forças, seria, durante esta
missão de implantação da Doutrina do Amanhecer na Terra, conhecido como
Tia Neiva. Nesta jornada, seria ainda homenageada pela Espiritualidade
Maior com o título Agla (*).
Reencarna no sertão brasileiro, em
Propriá, Sergipe, como uma menina que se chamou Neiva, nascida a 30 de
outubro de 1925 e que desencarnou em Brasília, DF, no dia 15 de novembro
de 1985, já tendo cumprido sua jornada em meio a muitas dificuldades e
grandes realizações.
Em 1949, com 22 anos e quatro filhos,
Neiva ficou viúva e teve que buscar seu sustento. Começou sua vida
profissional em Ceres, onde montou o Foto Neiva, tirando retratos e
vendendo material fotográfico, mas teve que desistir, por recomendação
médica. Com sua forte personalidade, ela não se deixou abater. Comprou
um caminhão e tirou habilitação profissional, a primeira concedida a uma
mulher no Brasil, e começou a transportar cargas por todo o país.
Sua filha Carmem Lúcia relembra, saudosa, essa época: Nossa
vida era muito boa! Tudo, ao lado de mamãe, era divertido. Parecia até
que o caminhão escolhia o lugar certo para quebrar alguma peça ou furar o
pneu. Se era perto de um rio, nós descíamos para tomar banho e brincar,
enquanto ela preparava alguma coisa para a gente comer. De vez em quando, ela tirava o violão da sacola e começava a tocar...
Sempre em lutas e preocupações
permanentes – os pais, que não aceitavam aquela estranha profissão para
uma mulher; os sogros argentinos, que queriam a guarda dos dois seus
filhos meninos; os estudos das crianças, etc. – Neiva saiu de Ceres e
fez verdadeira peregrinação por outros lugares: Uberlândia (MG),
Barretos (SP), Paranavaí (PR) e Itumbiara (GO).
Em 1957, fixou-se em Goiânia (GO), e
passou a dirigir ônibus, porém mantendo seus caminhões em serviço. Nesse
mesmo ano, com a oportunidade da construção da nova capital – Brasília
-, Neiva mudou-se com a família para o Núcleo Bandeirante, ponto inicial
das obras da nova cidade, trabalhando com caminhões na NOVACAP.
Estava com 32 anos quando sua
mediunidade se abriu, revelando-se sua clarividência. Durante mais um
tempo, Neiva via e ouvia os espíritos e podia prever o futuro e revelar o
passado das pessoas, o que a deixava desesperada por ter tido uma
formação familiar rigorosamente católica.
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